Taverna do Orc: CSI - SP

quinta-feira, janeiro 17, 2008

CSI - SP

Com cada um de seus quatro episódios orçado em US$ 200 mil (R$ 348 mil), a minissérie "9 mm: São Paulo", que narra o cotidiano de agentes do departamento de homicídios da Polícia Civil paulistana, tem estréia prevista para o fim deste semestre, na Fox.
Durante a elaboração de scripts, dois ou três detetives de São Paulo serviram de consultores informais para procedimentos e jargões. "O funcionamento de uma delegacia é diferente nos EUA e no Brasil. Aí, muitas coisas não são fornecidas pelo governo e saem do bolso do delegado", diz o diretor executivo de desenvolvimento da Fox, Jorge Stamadianos.
As páginas finais dos roteiros também têm "verniz" local --num contraponto à hipereficiência de "CSI" e afins norte-americanos. "Nem sempre o caso será resolvido ao fim do episódio. É para mostrar como é difícil resolver um crime, como há poderes que às vezes interferem na lei", afirma Stamadianos. "A realidade da América Latina nos mostra que, devido à corrupção de alguns policiais e a outros fatores, nem sempre os casos são solucionados", emenda Emiliano Saccone, vice-presidente sênior de marketing e entretenimento.
A Fox latino-americana viu no projeto a chance de ganhar força no Brasil, onde, diz Saccone, "não sei por que, o braço do canal não é tão forte quanto no resto da América Latina".
Na estrutura "serializada" há tramas iniciadas e concluídas num só episódio, mas também um fio de enredo que se estende por toda a série. Da mesma forma, existe um equilíbrio entre a investigação criminal e a vida pessoal dos agentes, um pouco de "Lei e Ordem" e "The Shield".
Segundo informações da Folha Online, além do lançamento de "9mm: São Paulo", a Fox também planeja a criação de um reality show nacional.
By O Buteco


Sinopse by Taverna do Orc: O negão faz parte dos 10% obrigatórios, seu nome é Ueslleyy da Silva, mora em Diadema e teve os estudos patrocinados pelo PCC para dificultar a identificação dos assassinos nas chacinas. A mulher chama-se Laura Matarazzo Nogueira da Gama Figueiroa de Carvalho Sá, patricinha que resolveu sacanear os pais entrando para a polícia. O mais novo é emo, mas como todo emo jura que não é. Seu nome é Thiago Antônio, de classe média-média que entrou para a polícia para dizer que é macho. O gordinho chama-se Vincenzo Maldini, mora na Mooca e seu pai tem uma cantina italiana, entrou para a polícia no tempo que isso não era tão difícil era só ter QI (quem indica). Assumiu essa equipe para ser o mais velho, não ter que ficar recebendo ordem de moleque com diploma e poder parar no boteco quando quiser.